oleo sobre tela.
Filipeli.
Expedições.
Este diorama representa uma cena cotidiana dos indios do Pantanal e o
suporte de imagens e textos contará a história das expedições cientificas que
passaram pela região tais como as Expedições Langsdorff, Viagem Filosófica,
Alcide D’Orbigny entre outros.
A imagem de fundo é oleo sobre tela e as figuras indigenas são esculturas com
pinturas corporais feitas por uma india Bororo.
Este
Barão de Langsdorff.
Hercules Florence
A Expedição Langsdorff foi uma expedição russa organizada e chefiada pelo barão Georg Heinrich von Langsdorff, médico alemão naturalizado russo, que percorreu, entre os anos de 1824 a 1829, mais de dezesseis mil quilômetros pelo interior do Brasil, fazendo registros dos aspectos mais variados de sua natureza e sociedade, constituindo o mais completo inventário do Brasil no século XIX.
A expedição fazia parte do esforço do Governo do Czar Alexandre I para reavivar as relações comerciais entre o Brasil e a Rússia que haviam sido muito prejudicadas pelo embargo imposto por D. João VI. Contando com o apoio do jovem Imperador D. Pedro I e de José Bonifácio que forneceram, em nome do Império, créditos vultosos e vantagens alfandegárias a expedição visava “descobertas científicas, investigações geográficas, estatísticas e o estudo de produtos desconhecidos no comércio”
Alcide D’Orbigny
Naturalista Francês.
Paleontólogo francês nascido em Couëron, no departamento de Loire-Atlantique, perto de Nantes, na Região de Pays de la Loire, considerado o fundador da micropaleontologia, ciência hoje importante para a prospecção de petróleo, e o primeiro a definir as formações geológicas como estágios de sedimentação. Pesquisou etnografia, história natural e geologia na América do Sul (1826-1834), cujos resultados publicou em Voyage dans l’Amérique méridionale, uma obra em 11 volumes (1834 -1847). Com seus estudos de fósseis na bacia do Paraná criou a micropaleontologia, e ao teorizar que as diferentes camadas de rochas sedimentares resultavam de deposições periódicas sucessivas, identificáveis pela datação dos fósseis, criou a paleontologia estratigráfica, que forneceu as bases para a nomenclatura dos diversos terrenos. Ao contrário de Darwin, porém, acreditava que cada estágio apresentava uma fauna independente, surgida por um ato especial da criação. Publicou ainda Paléontologie française (1840-1854), descrevendo espécies de invertebrados fosseis encontrados em sítios geológicos da França e Prodrome de paléontologie stratigraphique, com mais de 18 000 espécies de fosseis que ele conheceu e identificou. Nomeado (1853) para a cadeira de paleontologia do Muséum National d’Histoire Naturelle, criada em sua honra, morreu quatro anos depois, em Pierrefitte-sur-Seine
A fama dos grafismos dos índios Cadiuéu já chegou à Europa. Em 2000 o escritório “Brasil Arquitetura” de São Paulo, dirigido pelos arquitetos Marcelo Carvalho Ferraz e Francisco de Paiva Fanucci , venceu uma concorrência internacional para a recaracterização do bairro “Gelbes Viertel” em Hellesdorf, Berlim. Dentre as intervenções adotadas uma foi usar, desenhos da índias, em azulejos para serem aplicados nas fachadas e saguões dos edifícios.
Com o apoio da FUNAI realizaram um concurso tendo sido selecionados seis trabalhos. Como remuneração a tribo recebeu direito autoral coletivo e as artistas premiadas, acompanhadas de um guia, visitaram a cidade e verificaram, “in loco” , a aplicação de sua arte em terras tão distantes.
Azulejos que foram industrializados e aplicados no projeto em Hellesdorf.
Esta é a última sala da visitação.
É a sala do inconsciente.
Múltiplas imagens de texturas de águas serão projetadas sobre
uma superfície elevada a 10 cm do chão. Sombras , vestigios da
presença humana aparecerão diluidas na água.
O Pantanal é constituido de água em abundancia, e agora é
ela que conta sua versão. As imagens surgem desconexas como
em um sonho. Uma paisagem sonora composta sobre barulho
das águas convidam ao relaxamento e reflexão.